O evento focou nos segmentos de saneamento e óleo e gás. Neste último, a importância da tecnologia e da perfeita aplicação de medidores de vazão ficou mais que evidente quando o Chefe do núcleo de fiscalização da medição da produção da ANP, Marcus Werner, mostrou que 1% de erro na medição do volume produzido de óleo e gás seria de mais de R$591milhões/dia, em números de 2022.
As discussões referentes ao segmento de óleo e gás foram coordenadas e mediadas por José Alberto Pinheiro – especialista, consultor, membro da Comissão de vazão, com décadas de experiência na Petrobras - trouxeram Iris Trindade Chacon do Inmetro, Flavio Barroso Neves da ANP e Thiago Vidal de Oliveira da Petrobras para discorrer sobre a nova realidade do setor no que tange à nova regulamentação técnica para medição de vazão: deve haver adequação em instrumentos, procedimentos, manutenção e calibração.
Íris Chacon reiterou que o Inmetro recebe até o final do mês de março sugestões de adequação à nova RTM. “A 156 está em processo de simplificação regulatória e estamos recebendo sugestões até o final deste mês.”
Não é mudança no texto, mas alguma coisa que não ficou clara, alguma situação que não foi pontuada...
Thiago deu uma ideia do impacto que a readequação deve ter quando mostrou a quantidade de sistemas de medição de vazão de E&P da Petrobras – 851 sistema de medição de gás, 440 sistema de petróleo e os 14 FPSOs que estão previstos...
As empresas Metroval, Gascat, Aepio, Hirsa, Trescal, Superflow, Conaut, Digitrol, Blaster Controles presentaram suas soluções e novidades.
Do mesmo modo, o setor de saneamento discutiu suas perspectivas e necessidades em vazão, incluindo estimativas de incertezas, melhores tecnologias para brownfield e greenfield, além de cenários envolvendo calibração e acreditação.
O evento contou ainda com uma área de exposição para produtos e serviços. Informações: eventos@metrologia.org.br |