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Grapevine, 02 de outubro de 2013

Emerson Global Users Exchange destaca novidades

 

 

O presidente da Emerson Process Management, Steve Sonnenberg, abriu o Emerson Global Users Exchange deste ano lembrando que a Emerson montou um time de mais de 800 experts para trabalhar unido para resolver dúvidas e dificuldades dos usuários. Esses mesmos experts mantêm-se à disposição num portal da web também. Uma tendência que a Emerson torna palpável antes mesmo que um cliente tenha um projeto próprio é o integrated operations - iOps, centro integrado de operação que pode centralizar informações de uma ou mais plantas e disponibilizar especialistas para dar suporte a operadores em qualquer lugar do mundo. Esse centro pode ser visitado na unidade da Emerson em Austin e teve um protótipo montado na exposição paralela ao congresso.
Em se tratando de inovações tecnológicas, a Emerson focou, este ano, no que o chefe de estratégias Peter Zornio chamou de “abrangência” – que vem de pervasivo, que se espalha por toda parte ou que tende a propagar-se ou estender-se totalmente por meio de diversos canais, tecnologias, sistemas, dispositivos etc. E, de fato, com a diminuição do preço dos sensores e das tecnologias wireless, sua utilização para monitorar pontos críticos do negócio tende a crescer vertiginosamente. A Emerson lançou cinco novos produtos com tecnologia wireless em 2013 e, segundo Sonnenberg, a taxa de utilização da solução Smart Wireless ultrapassou as duas bilhões de horas!

A Emerson reorganizou seus produtos e serviços por áreas: análise e medição, operação e gerenciamento, controle final e regulação, solução e suporte. Peter Zornio destacou a nova família Elite de medidores Coriolis, bem como os medidores de viscosidade e densidade; falou da nova geração de processadores analíticos – exemplificando com o um instrumento Rosemount de dois fios com saídas Hart e Foundation Fieldbus; um novo analisador de oxigênio e medidor de fluxo ultrassônico para LNG; um novo medidor multifásico de terceira geração da Roxar para subsea; sem esquecer o Incus, novo detector de vazamento ultrassônico de gás que “ouve” o vazamento antes que se torne crítico.

Peter Zornio também destacou o novo Scada que permite configuração mais fácil dos múltiplos terminais remotos. E lembrou que a Emerson mantém parceria com a Beamex e a Meridium para ofertar formas mais fáceis e seguras de transferência de dados do campo para a manutenção. E, depois de desfilar uma série de 12 novidades que estavam sendo expostas pela primeira vez no evento, Peter Zornio pediu atenção ao novo gateway que combina o WirelessHart com o WiFi. “Vamos ter cada vez mais dados em tempo real para dar suporte aos negócios não apenas aos processos. Vão existir, em pouco tempo, o dobro de sensores no campo e serão necessárias ferramentas adequadas para ligar com o enorme volume de dados”.

O executivo alertou que o Provox e o RS3 terão o programa de suporte finalizado este ano e que a modernização e suporte extra devem ser solicitados com urgência.

“O DeltaV é um sistema que continuamente vira o jogo no controle de processos” comentou Claudio Fayad ao apresentar as novidades da versão V12 do sistema, que traz importantes habilidades para SIS/safety, virtualização e análise de batches.

No que se refere à segurança de processos, a nova versão traz possibilidades SIS mais flexíveis, estendendo a tecnologia de “Electronic Marshalling” para o modern sistema de segurança DeltaV SIS , o que permite a eliminação dos painéis de rearranjo. A nova versão torna mais fácil adicionar loops extras de segurança e mantém monitoramento constante dos loops, com proof test e partial stroke automáticos, podendo ser utilizado em arquiteturas integradas, interfaceadas ou standalone em relação ao sistema de controle.  E existem alarmes específicos para cada módulo SIS, com sons reservados para o que se denomina “call to action”. E para completar, reforço no smart firewall e portas USB que não permitem conexão de pen drives e HDs externos mas permitem mouses e teclados!

A virtualização – que resolve uma boa parte da obsolescência dos servidores e adiciona ainda mais flexibilidade ao sistema – está disponível na Versão 12 do Delta V, que também melhora as operações das bateladas enquanto roda, através do software “Batch Analytics” que gera modelos automáticos para as diferentes receitas, determinando em tempo real os desvios e variações, e suas causas, alertando o operador. O sistema pode ainda detectar mudanças não autorizadas. “É como se o sistema dissesse: olha, fizemos desse jeito antes, por que essa mudança? Ou ainda: da última vez que fizemos essa receita a temperatura era x, agora está y... e assim por diante”.

Novidades também no Charm – lançado em 2010: uma capa para proteger os conectores internos; e aplicativo para diagnóstico que aponta o quê deve ser reparado. E, em preparação, para ser lançado ao final de 2013, foi apresentado o “DeltaV Executive Portal”, que permite a visualização das telas de operação de vários sistemas DeltaV através da web, utilizando o navegador Internet Explorer. Executive Portal permite ainda a consolidação de dados de múltiplas fontes OPC e personalização de dashboards em tempo real, e pode ser executado tanto em computadores como em tablets. Já para o final de 2014, o sistema DeltaV terá Profinet nativo.

Fayad lembrou que o Delta V está sempre buscando maior integração com subsistemas e o início do ano que vem vai trazer uma série de outras funcionalidades: como um Historian da OsiSoft que pode se conectar com sistemas legados; cartões I/O wireless com conexão em fibra óptica; templates FF para configuração e comissionamento mais eficiente; e mais para o final de 2014, um servidor para virtualização Dell que roda 40 computadores (máquinas virtuais) numa só máquina, o VRTXserver – já em exposição no Exchange.

“Prever o futuro, no que se refere a tecnologia, pode ser menos arriscado se tivermos em mente que as tendências são: menos pessoal, com cada vez menos experiência, em ambientes cada vez mais complexos o que só podem nos levar a um maior gerenciamento do conhecimento, ambientes mais colaborativos, mais flexibilidade, mais contextualização. E isso conduz para centros de operação que reduzam erros, gerem informações mais corretas, no tempo certo, da forma correta. Combinando presença física e virtual e permitindo a colaboração. Uma resposta: iOps!”

 

 
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