O advento das redes digitais implicou em um crescimento recorde para aplicações e fabricantes. Mas algumas empresas ainda consideram a tecnologia da informação um assunto isolado da automação. “Devemos considerar que os controles não estão mais apenas na mesa e nos painéis – já subiram até as telas de supervisão. A sugestão é que as empresas adotem um sistema de abordagem arquitetônica ou solução integrada para que a empresa tenha condições de convergir o sistema de TI para TA e assim vice-versa”, avalia o supervisor de manutenção elétrica e instrumentação da Usina São Tomé, Edcleibe Weber dos Santos.

O engenheiro participou do 1º Congresso de Automação e Inovação Tecnológica Sucroenergética, realizado pela ISA Seção Sertãozinho, com o trabalho “Relevância na aplicação de redes para automação industrial no setor bioenergético”, surgido a partir da sua monografia no curso de pós graduação em Automação Industrial na Faculdade de Tecnologia do Senai-SC.

O Congresso teve 16 trabalhos – dos 50 submetidos ao comitê organizador – apresentados em dois dias. “Esperamos que esse evento possa realmente ser um marco do ponto de vista tecnológico”, disse o diretor de Marketing da ISA Seção Sertãozinho, Paulo Gallo.

A Seção Sertãozinho é a mais nova seção da ISA Distrito 4 – que engloba os países da América do Sul. “O objetivo de fazer com que essa estrutura viesse a existir é o potencial da nossa região, contando atualmente com mais de 700 empresas, principalmente na área sucroalcooleira e energética”, explica o diretor presidente da seção, Marco César de Oliveira.