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Seminário de Eficiência Energética foca em uso racional dos recursos naturais e emissão de gases do efeito estufa
 
O Seminário de Eficiência Energética ISO 50001 - Gestão de Energia focou não apenas na redução dos custos operacionais das indústrias, mas também no uso racional dos recursos naturais e nos níveis de emissão de gases do efeito estufa. Dessa forma, especial atenção à apresentação de João Alfredo Silveira, gerente do departamento de treinamento e melhoria contínua da Weg, sobre a implementação da ISO 50001, norma que oferece requisitos para estabelecer uma política de eficiência energética nas empresas. A chefe da divisão de desenvolvimento de programas de acreditação do Inmetro, Andrea Barroso Melo Monteiro de Queiroz, reforçou a importância da ISO 50001 e discorreu sobre os Desafios da certificação dessa norma. O diretor da Abrinstal e coordenador do CB 116 da ABNT sobre gestão e economia de energia, Alberto Fossa, explicou como funciona a ISO 50001 e ressaltou que, infelizmente, mesmo em situações favoráveis, ações de eficiência e economia não são implantadas e quando o são, não se sustentam porque não estão integradas às práticas diárias de gestão. E uma oportunidade perdida hoje pode levar décadas para ser recuperada.

Também palestraram: Carlos Alexandre Pires, coordenador geral de Eficiência Energética do Ministério de Minas e Energia, sobre os desafios do Plano Nacional de Eficiência Energética e da Lei 10295 (Pnef, PBE, CGIEE, Procel e Conpet), da coordenação dessas políticas públicas, da conscientização da sociedade, acompanhamento dos resultados e elaboração de diretrizes que viabilizem Leilões de Eficiência Energética, entre outros; Marcel da Costa Siqueira, do departamento de projetos de eficiência energética da Eletrobrás, falou sobre o Procel – Programa Nacional de Conservação de energia elétrica, criado em 1985 e que já gerou uma economia de 11,68 bilhõe de kWh. Marcel lembrou que o Procel sofrerá mudanças por conta da aprovação do PLS nº 430, de 2011, foi aprovado na Comissão de Ciência, Tecnologia, Informação, Comunicação e Informática (CCT), em 8/2/2012, e na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), em 15/03/2012. Previa uma única alteração incluindo parágrafo único para determinar que os investimentos em eficiência energética previstos no art. 1º priorizassem iniciativas da indústria nacional; em 07/04/2016 o projeto de lei foi aprovado em plenária do Senado Federal e no momento aguarda a sanção presidencial. Juntando todos os pontos, Alexandre Sedlacek Moana, presidente da Abesco, falou sobre a importância da gestão da energia e da busca pela eficiência energética no Brasil, ressaltando os compromissos assumidos junto ao COP21 - redução de emissões de gases do efeito estufa em 37% até 2015 e em 43% até 2030 – e como as Escos são aliadas para o cumprimento da meta. Para as empresas, segundo Alexandre, buscar se enquadrar nos conceitos de indústria 4.0 se encaixa perfeitamente na sustentabilidade e na eficiência energética, pois as definições convergem para sistemas inteligentes de energia e otimização de recursos.
 
 
 
 
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