Revista Controle & Instrumentação – Edição nº 216 – 2016



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Wika cuida das variáveis mais medidas na indústria

 
 
Variáveis de processo como pressão, temperatura, ní- vel ou vazão são extremamente importantes na indústria, pois, suas medições em determinados processos podem significar a alta qualidade do produto final, mas também a perda/eliminação de vários lotes de produto já acabado – consequentemente um grande custo produtivo.

Pensando nisso, a Wika desenvolve e comercializa ampla linha de produtos de altíssima qualidade que visam ser as melhores soluções para medição de pressão, temperatura, nível e vazão.

“Depois de tempo, a pressão é a variável mais medida na indústria. Esta, que em inúmeros processos pode ser considerada uma variável determinante, ainda pode ser utilizada a fim de medir e calcular outras variáveis de processo, como por exemplo, nível e vazão. Se tratando de uma variável de tal importância, é de total interesse por parte de profissionais de instrumentação, manutenção e demais setores que os seus sensores sejam de alta qualidade e alta confiabilidade, pois, desta maneira, o custo-benefício da instrumentação é aumentado e as taxas de falhas de processo e manutenções corretivas é diminuída”, diz o especialista de Produto para Medição Eletrônica de Pressão, Renan Galvão, que explicou as diferentes tecnologias e aplicações.

Primeiramente, é preciso ter em mente que sensores são os elementos primários sensíveis à pressão. Transdutores são sensores com conexões ao processo, com interface elétrica já definida, mas com sinal de saída nãoamplificado. Transmissores são sensores com completa construção mecânica e com sinais de saída amplificados e padronizados (por exemplo: 4 a 20 mA). Atuadores são elementos que terão ação direta no processo a fim de atingir o setpoint previamente ajustado. Sendo assim, sensores, transdutores e transmissores medem as variáveis e atuadores as controlam. Os sensores, transdutores e transmissores podem ser instalados em malhas aberta ou fechada – caso haja um atuador, a malha obrigatoriamente será fechada.
 
 
“A Wika possui transmissores de pressão com sinais analógicos padrão de instrumenta- ção, mas também com sinais digitais como Profibus, USB e Hart. Oferecemos ainda ampla gama de produtos – standard ou soluções customizadas, certificados segundo padrões de qualidade e segurança, com aprovações de acordo com normas e diretivas internacionais. Devido ao seu design simples, robusto e ótimo custobenefício, os transmissores de pressão podem ser aplicados na indústria de HVAC-R, máquinas agrícolas, equipamentos hospitalares e também na indústria química e petroquímica”, diz Renan Galvão. O relatório ‘Temperature Sensor Market’ da ARC, mostra que os sensores de contato, como termopares, apresentarão crescimento devido à miniaturização de unidades de processamento eletrônico. O mercado de sensores sem contato permanecerá robusto e deve ter crescimento especialmente nos setores de alimentos e bebidas devido a novos regulamentos. Também levantamento da Markets&Markets mostra que é esperado que o mercado de sensores de temperatura cresça de US$ 5,13 bilhões em 2016 para US$ 6,79 bilhões em 2022 e, no mesmo período, estima-se que o mercado global de sensores de temperatura cresça de um a dois dígitos, em termos de volume.
 
 
Renan conta que a Wika possui uma extensa linha de produtos voltada à medição elétrica de temperatura, com fabricação nacional – termorresistências ou termopares. E explica que uma termorresistência consiste em um bulbo metálico cuja resistência elétrica varia mediante variação de temperatura – as termorresistências Wika utilizam, em sua ampla maioria, bulbos de platina (Pt-100 ou Pt-1000). Um termopar consiste de dois fios de materiais diferentes, soldados um ao outro. Essa junção soldada é denominada de junção de medição que gera uma grandeza elétrica que pode ser convertida em temperatura.
 
“Ambos os sensores podem ter diversas construções mecânicas, por exemplo, poços de proteção roscados ou flangeados, cabeçotes à prova de explosão, transmissores de temperatura com sinais analógicos ou digitais, entre outras possibilidades”, detalha Renan.
 
 
Além de medição elétrica, também existem produtos específicos para medição mecânica e mecatrônica de temperatura. Segundo Renan, a medição mecânica de temperatura pode ser entendida como a conversão de um movimento mecânico em valor de temperatura (expansão térmica dos materiais). Para esse tipo de medição, podem-se utilizar termômetros bimetálicos que consistem basicamente em dois metais com coeficientes de expansão diferentes unidos na forma de fita. Desta forma, quando houver a presença de energia térmica, um dos metais se expandirá mais do que o outro, e, com a ajuda de um espiral, é possível transferir esta variação em movimento circular.
 
E a medição mecatrônica de temperatura pode ser entendida como, por exemplo, termômetros de expansão a gás com contatos elétricos ou sinal de saída analógico, de maneira a atuar diretamente no processo a fim de controlar a temperatura. “Desta maneira, temos os chamados termostatos. Com esses instrumentos, o usuário pode definir previamente o setpoint de temperatura com o qual ele atuará no processo, seja, por exemplo, abrindo ou fechando uma válvula ou mesmo alertando o usuário através de indicação visual/sonora”, comenta Renan.
 
 
“O mercado está buscando sensores cada vez mais exatos, mais estáveis e que possam se adequar às mais diversas aplicações e necessidades. A Wika tem trabalhado muito a fim de seguir as tendências de mercado para que possa oferecer sempre a melhor e mais adequada solução”, diz Renan Galvão.
 
 
 
 
 
 
 
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