Revista Controle & Instrumentação Edição nº 211 2015
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EPM auxilia equipe de operação e PM auxilia equipe de operação e
manutenção da Hidrelétrica Santo anutenção da Hidrelétrica Santo
Antônio nas tomadas de decisões ntônio nas tomadas de decisões
Augusto Ribeiro Mendes Filho
Assessor de Comunicação da Elipse Software |
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Elipse Plant Manager (EPM), plataforma da Elipse Software, gerencia de forma centralizada as
informações sobre as turbinas, bombas e demais equipamentos da Hidrelétrica Santo Antônio,
localizada em Porto Velho (RO) |
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A Santo Antônio Energia
A Hidrelétrica Santo Antônio é uma obra estratégica
do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo
Federal. Para implantação e operação da usina, foi
criada a Santo Antônio Energia, conglomerado de empresas
líderes na implantação e operação de hidrelétricas: Furnas
Centrais Elétricas (39%), Caixa FIP Amazônia Energia
(20%), Odebrecht Energia do Brasil (18,6%), SAAG Investimentos
(12,4%) e Cemig Geração e Transmissão (10%).
A usina entrou em funcionamento no dia 30 de março de 2012, nove meses antes do cronograma original.
Hoje, com 32 turbinas, possui capacidade de geração de
cerca de 2.270 MW. Parte desta energia é fornecida aos
Estados do Acre e Rondônia, por meio de uma linha direta.
Pelo Linhão de Corrente Contínua do rio Madeira,
a energia chega à cidade de Araraquara, no interior paulista,
a partir de onde é fornecida ao sudeste e demais
regiões brasileiras através do Sistema Interligado Nacional
(SIN). A conclusão da obra está prevista para novembro
de 2016, quando passará a operar com 50 turbinas, atingindo
uma capacidade de geração de 3.568 MW, energia
suficiente para atender mais de 45 milhões de pessoas. |
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Necessidade
O funcionamento da Hidrelétrica Santo Antônio depende
de uma série de atividades, entre elas as relacionadas à
operação e manutenção das turbinas. Originalmente, os dados
operacionais das turbinas não eram gerados de forma
totalmente centralizada, cabendo à equipe de Operação e
Manutenção (O&M) da usina coletá-los, um a um, e depois
colocá-los em uma planilha para realizar as análises. Além de
onerosas, estas atividades dificultavam bastante a obtenção de
respostas rápidas e concisas sobre eventos sistêmicos, como
desligamentos de uma unidade geradora, por exemplo.
A partir destas necessidades, a equipe de O&M decidiu
buscar uma ferramenta que a auxiliasse na realização
dessas análises. Para isto, resolveu consultar a empresa Automalógica
que lhe indicou o Elipse Plant Manager (EPM).
Desenvolvida pela Elipse Software, a plataforma provê o
completo gerenciamento de informações de tempo real.
Solução
Em dezembro de 2014, o EPM foi instalado com o
propósito de coletar todas as informações da usina, tanto
digitais quanto analógicas, provenientes dos sistemas auxiliares,
unidades geradoras, dados de transmissão e dos
demais equipamentos da planta. Capaz de armazenar
grande quantidade de dados por meio de séries temporais,
ocupando o menor espaço possível, o software permite
acessar as variáveis de forma contextualizada, além
de prover alto desempenho nas consultas.
Assim, a equipe de O&M consegue manusear dados
operacionais, transformando-os em informações consistentes
e embasadas, o que permite aos líderes e gerentes
da hidrelétrica tomarem suas decisões com mais precisão
e agilidade. Atualmente, o EPM monitora mais de 50 mil
tags da usina e, até dezembro deste ano (2015), a previsão
é que sejam monitorados em torno de 120 mil. |
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Para compreender o papel da solução da Elipse na
hidrelétrica, é importante analisar a arquitetura de seu
sistema, que possui mais de 50 UACs (Unidades de Aquisição
e Controle), responsáveis por ler os dados das unidades
geradoras. Estas são, por sua vez, constituídas de
sete servidores de medição, que recebem os dados das
UACs, e um sistema supervisório redundante, cujas telas
e comandos são acessados por meio de uma sala de operações
da própria usina.
O EPM está instalado junto a um sistema de virtualização
em cluster com dois servidores e um Storage
para armazenamento das máquinas virtuais e dados. Já
o banco de dados foi implementado como um serviço
virtualizado. Além disso, foi criada uma máquina virtual
com o EPM, que utiliza o banco de dados do cluster para
armazenamento e o E3 Gateway para a coleta dos dados
do sistema supervisório e das UACs.
Atualmente, a equipe de O&M utiliza o ChartAnalysis
do EPM Studio para visualizar as informações da
usina de forma simples, rápida e intuitiva, possibilitando
navegar rapidamente no tempo em busca de comportamentos
e padrões específicos. Além desta ferramenta,
também utilizam o DatasetAnalysis, que oferece todo um
ambiente voltado a um maior detalhamento das análises,
resultando na obtenção de mais conhecimento sobre o
processo. |
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Benefícios
Após a implementação do EPM na Hidrelétrica Santo
Antônio, as informações passaram a ser acessadas mais
facilmente, tornando as tomadas de decisões mais rápidas
e assertivas. A necessidade de se obter os dados operacionais
das turbinas com agilidade foi solucionada graças à
plataforma da Elipse. Com ela, é possível realizar a leitura
e análise dos dados diretamente do Excel ou das ferramentas
ChartAnalysis e DatasetAnalysis do EPM Studio.
O fato do software permitir visualizar e analisar, de forma
centralizada, todas as informações da usina, fez com que
a equipe de O&M conseguisse diagnosticar corretamente
falhas e pontos de melhoria antes sequer cogitados.
Tudo isso levou a equipe a vislumbrar novas possibilidades,
como a exibição de indicadores de tempo real em
totens espalhados pelo complexo, através das EPM Web
Parts no Sharepoint ou de aparelhos móveis via o Elipse
Mobile. Assim, gerentes e diretores da usina terão acesso
a estes indicadores a partir de locais remotos, como o escritório
da própria Santo Antônio Energia sediado em São
Paulo, por exemplo. A equipe de O&M também estuda
utilizar as ferramentas de BI do próprio Microsoft Excel,
como o Power Query e o Power View, para analisar as
informações fornecidas pelo EPM, servindo assim como
base para a tomada de decisões relacionadas à manutenção dos equipamentos da planta. |
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