Revista Controle & Instrumentação Edição nº 208 2015
|
|
¤
Art
|
Fábrica de PVC da Braskem atende aos desafios
do projeto de expansão |
|
|
Nilson Burger, Jr.
Coordenador de Automação Braskem |
|
Resumo
Os desafios da construção ou expansão de uma planta
de processo podem parecer esmagadores. Quais tecnologias
você usaria? Como você combinaria todas elas? Elas funcionarão
da maneira que você espera e fornecerão os resultados
que você precisa? E você pode fazer tudo isso acontecer com
segurança, dentro do orçamento e no tempo previsto? Os
desafios são ainda maiores quando você está lidando com
um novo processo e tecnologia desconhecida.
Este artigo explica como sua empresa enfrentou recentemente
esses desafios em um projeto bem-sucedido para
duplicar a capacidade de sua fábrica de PVC em Maceió,
Alagoas. Escolher o processo de automação e tecnologias
certos foi um fator importante para o sucesso da Braskem,
mas também o foi a abordagem de gerenciamento de projetos
e relação de trabalho com um dos principais fornecedores.
A Braskem é uma das principais empresas químicas do
mundo, sendo a maior produtora de resinas termoplásticas das
Américas - incluindo cloreto de polivinila (PVC) de sua fábrica
em Alagoas. Em 2008, começamos a planejar um projeto ambicioso
para aumentar em 200 mil toneladas por ano a produção
da fábrica localizada há 20 anos em Maceió.
Com a capacidade de produção de PVC existente no
Brasil aquém da demanda, foi necessário agir rapidamente
para aproveitar o mercado em expansão. Mas a velocidade
não foi a única medida de sucesso. O projeto também precisou
ser feito de forma segura e rentável, com a confiança
de que a nova operação continuaria a proporcionar um
retorno sobre o investimento da empresa por muitos anos.
Poderíamos simplesmente ter duplicado as unidades
existentes de PVC e MVC de Maceió, mas para obter o má-
ximo do nosso investimento optamos por aproveitar um processo
de fabricação mais recente e mais eficiente, uma tecnologia
de automação mais recente e mais avançada e uma
nova abordagem para a gestão de projeto de automação. Tão
importante quanto isso, multiplicamos os nossos recursos trabalhando
mais de perto com um dos principais fornecedores. |
|
|
|
Cinco passos para melhorar a maturidade da
segurança. Ou, como desenvolver um programa de
segurança corporativo que supere os desafios do porte
da empresa, localização e normas de conformidade |
|
Chris Brogli
Gerente de Desenvolvimento de Negócios de Segurança da Rockwell Automation |
|
Se as operações de sua empresa são baseadas em um
país ou espalhados pelo mundo, a implantação de um programa
de segurança holístico e eficaz, que englobe todas as
suas fábricas, funcionários, máquinas, normas e metas de
produção é uma proeza substancial. |
|
|
|
Sistemas Instrumentados de Segurança (SIS).
Interface com o sistema elétrico |
|
Walter Martins da Silva Junior
Engenheiro de Equipamentos
Petrobras |
|
Resumo
Dentro de um processo industrial o sistema elétrico faz
parte do subsistema de “utilidades”. Sem dúvida a interface
mais visível com processo são os motores elétricos, cuja
função é de converter energia elétrica em mecânica para o
acionamento de bombas, compressores, ventiladores, sopradores,
etc.
Uma parada não esperada de um motor corresponde
a uma “ocorrência operacional”. Essas paradas podem tem
como origem problemas de natureza elétrica (curto-circuito,
subtensão, subfrequência, etc.), de natureza mecânica (sobrecarga,
excesso de vibração, problemas de lubrificação,
etc.), um shutdown de processo (problemas no controle,
erros de operação, etc.), ou shutdown de emergência (vazamento
de inventários de produtos perigosos, incêndios,
explosões, etc.). Em todas essas situações os motores são retirados
de operação a partir da abertura de um contator, ou
disjuntor, ou ainda no trip de um conversor de frequência.
Para todos esses casos devem ser previstos dispositivos que
desempenhem “funções de segurança” de modo a proteger
pessoas, equipamentos e o meio ambiente.
Com o objetivo de disciplinar o uso de sistemas, ou
dispositivos que tenham elementos de origem elétrica, eletrônica
ou eletrônica programável (E/E/EP) para a aplicação
na área de segurança operacional foi criada a IEC 61508
[1], complementada pela IEC 61511 [2]. Para atender aos
projetos da Petrobras, foi criada a N-2595 [3].
A visão do sistema elétrico integrado ao processo aumenta
a segurança operacional, como um todo. A incorporação
dos requisitos das normas acima nos projetos da área
elétrica impõe novas obrigações que deverão ser conhecidas
pelos profissionais da área. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
LEIA MAIS
NA EDIÇÃO IMPRESSA |
|
DESEJANDO
MAIS INFORMAÇÕES: redacao@editoravalete.com.br
|
|
|
Clique na capa da revista para
ler a edição na íntegra |
|
|