Revista Controle & Instrumentação Edição nº 207 2015
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Artigos Técnicos
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Leitor de grandezas físicas de ambientes |
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Douglas Messias de Carvalho, João Paulo Viry Barbosa
Fundação Universitária Vida Cristã - Faculdade de Pindamonhangaba |
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Resumo
O parque industrial brasileiro, de modo geral, encontra-se
em estado de má conservação, apresentando anomalias como má
iluminação, poluição sonora, baixa umidade do ar, entre outras
situações que prejudicam o rendimento dos colaboradores envolvidos
com as operações. Projetos de melhoria e controle são
recorrentes e seu primeiro passo é um diagnóstico realizado por
meio de vários equipamentos distintos, como luxímetro, termopar
e decibelímetro, que fornecem informações sobre as grandezas fí-
sicas, normalmente um equipamento para cada grandeza presente
no ambiente. Também existem equipamentos que fazem esse tipo
de mapeamento por meio de uma malha de sensores controlados
por um sistema supervisório que atua na correção das grandezas.
No entanto, tais sistemas têm um alto custo. Diante do exposto,
o objetivo deste projeto foi desenvolver um dispositivo portátil de
baixo custo para a indústria que permita o mapeamento de quatro
grandezas físicas ao mesmo tempo: temperatura, umidade, ruído
e luminosidade. As informações coletadas serão apresentadas e/ou
enviadas para um controlador ou uma interface de leitura, no qual
os dados serão processados e armazenados para, posteriormente,
serem utilizados em relatórios para eventuais melhorias. Neste trabalho
todo o processamento de dados foi realizado por meio de
um Arduino UNO R3, que apresenta vantagens e praticidades para
o desenvolvimento de protótipos com baixo custo quando comparado
aos controladores lógicos programáveis (CLP). O protótipo
consiste em uma maleta metálica com quatro sensores embutidos
com seus dados apresentados em uma IHM, especificamente com
a linguagem de programação simples e pratica os dados são processados,
armazenados e apresentados. |
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Medidores multifásicos água-óleo-gás:
desenvolvimento,
princípios de medição,
aplicações, especificações e
desafios |
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Carlos Eduardo Ribeiro de Barros Barateiro
Engenheiro Mecânico, Doutor em Engenharia de Produção com
especialização em Sistemas de Apoio à Decisão
Universidade Estácio de Sá
Romulo Emerik
Engenheiro de Produção, Consultor de Aplicações e Vendas do
Grupo de Flow
Emerson Process Management |
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Até o início dos anos 80, a indústria do petróleo convivia
apenas com as medições monofásicas de óleo, água
e gás natural, que eram suficientemente aceitáveis para as
condições da época. No entanto, o esgotamento das reservas
de petróleo conhecidas à época levou as grandes petrolíferas
a operarem com maiores dificuldades tecnológicas,
não somente nos campos maduros como nas novas áreas
marginais que antes não eram economicamente viáveis
(THORN, JOHANSEN e HJERTKERT, 2013).
Os primeiros medidores de vazão, que tinham essa
capacidade de operação com a mistura água-óleo-gás,
nasceram de pesquisas conduzidas no Mar do Norte. Esses
trabalhos iniciais nos anos 80 foram conduzidos pelo
Instituto Christian Michelsen (CMI), em Bergen (Noruega)
exatamente quando a produção de petróleo nessa região
começava a declinar e seu objetivo era encontrar formas
de análise do aumento crescente de água e gás natural nos
campos que antes eram extremamente produtivos (YODER,
2013).
As pesquisas feitas pelo CMI, com o apoio do National
Engineering Laboratories (NEL) da Escócia, tiveram um
impacto de longo prazo sobre o futuro de medidores de
vazão multifásicos (YODER, 2013). No período de 1982
a 1986 esses trabalhos viabilizaram os primeiros MPFM
(multiphase flow meter) fabricados pela empresa Fluenta,
que efetuou os testes no campo de produção de Gullfaks,
localizado na região continental da Noruega. Os medidores
foram instalados em 1987 na plataforma de produção
Gullfaks B que fazia o escoamento para a planta de processamento
de Kårstø (FLUENTA, 2010). Hoje a Noruega
é berço de várias outras companhias concorrentes desse
tipo de equipamento: Framo Engineering (Bergen), Roxar
(Stavenger), Multiphase Meter (MPM) (Stavenger) e Abbo
(Rud) (YODER, 2013).
Apesar de mais de três décadas de pesquisa e desenvolvimentos
intensos, o problema de como medir a taxa de
fluxo de misturas óleo–gás–água em tubulações, continua
sendo um dos principais desafios da indústria petrolífera
(GRIFFIN, 2009). A tecnologia evoluiu e hoje os equipamentos
existentes já são de terceira geração, acompanhando
a mudança nas técnicas de produção que têm se tornado
mais desafiadoras e assim, também os requisitos de
medição tornaram-se mais exigentes, com a necessidade
geral de maiores faixas de operação, incertezas reduzidas e
maior confiabilidade a longo prazo (THORN, JOHANSEN e
HJERTKERT, 2013).
O presente artigo discute por que a medição trifásica
de vazão ainda é importante e por que continua a ser
um problema de difícil solução. São descritas as principais
aplicações, estratégias de medição e tecnologias de base
utilizadas pelos fabricantes. Também são abordados o atual
estágio do desenvolvimento desses medidores, seus limites
de aplicação e discutidas algumas questões futuras que precisarão
ser endereçadas. Enquanto o presente trabalho enfatiza
especificamente medidores de vazão óleo-gás-água,
há outros exemplos de medições de vazão bifásicas especializadas
na indústria petrolífera, como as de gás úmido e
água em óleo, que também são interessantes e com grande
potencial de aplicações.
Este trabalho foi conduzido mediante uma ampla pesquisa
bibliográfica com documentos acadêmicos e artigos
técnicos especializados produzidos por usuários finais e alguns
fabricantes e concluiu-se que trata-se de uma nova
fronteira no conceito das medições fiscais e de transferência
de custódia. |
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Como a tecnologia pode remediar as principais
dores dos processos industriais: soluções
Endress+Hauser Oil & Gas |
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Marcos Bruno Machado
Chemical / Oil & Gas Industry Manager
Endress+Hauser |
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Ultimamente observamos o aumento da complexidade
em relação a otimização da produtividade com segurança e
menor custo, os processos industriais relacionados ao mercado
de Oil & Gas necessitam de constante monitoramento
e atualização tecnológica. A importância desta demanda de
mercado hoje é tratada não só como uma realidade mas
também como a principal estratégia para otimização dos
processos produtivos.
Anualmente alguns bilhões de dólares são investidos
por alguns fabricantes no desenvolvimento de novas
tecnologias para medição e controle desses processos. A
Endress+Hauser, durante toda a sua história e presença no
mercado de automação industrial, continuamente desenvolve
soluções técnicas agregadas a instrumentação inteligente
de campo.
Ajudaria se aquela medição de nível dos separadores
não sofresse alteração em função da alteração de densidade
ou presença de emulsão? E se a medição de pressão
diferencial das torres de fracionamento não apresentasse
aquele desvio em função da temperatura ambiente, sobre
os capilares ou entupimento das tomadas de pressão?
Essas e outras dores serão tratadas neste artigo, utilizando
tecnologias agregadas a medição da variável em
questão, com precisão e diagnósticos específicos. |
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