Revista Controle & Instrumentação – Edição nº 199 – 2014



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Análise de uma rede smart grid usando a norma IEC 61850 e dados de medições
 
Fernando Petenel e Cristiano Panazio
Laboratório de Comunicações e Sinais (LCS) – Departamento PTC – Escola Politécnica da USP
 

Resumo

Este artigo apresenta uma análise de uma rede smart grid baseada na norma IEC 61850 e em dados obtidos a partir de medições de parâmetros de equipamentos utilizados na área. O objetivo é explorar os limites operativos da rede, i.e., determinar a latência e casos de congestionamento que afetem a confiabilidade da mesma, através de diferentes cenários encontrados na prática.

 

Estimativas e Análise de investimentos em Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC para implantação do smart grid no Brasil
 
Marques, M. de C.; Tome, S. M. C.; Silva, E. P.; Silva. J. A; Baldissin D. S.
Diretoria de Tecnologia de Serviços e Diretoria de Redes Convergentes
Fundação CPqD – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações
 
A adequada aplicação dos conceitos do arcabouço denominado Rede Elétrica Inteligente (REI) (Smart Grid) potencializa o aprimoramento do serviço de distribuição de energia elétrica no Brasil. Pode-se obter um aumento da eficiência comercial ou energética, melhoria da segurança operacional ou sistêmica e da sustentabilidade econômica e ambiental. Esses benefícios podem ser capturados pela sociedade, empresas distribuidoras ou usuário final. Entretanto, considerando-se o grau de articulação institucional, de transformação tecnológica e de negócios necessários, sua realização requer ampla análise de viabilidade prévia. Esta análise desenvolve-se por meio da comparação de projeções de custos e benefícios resultantes da transição do setor de distribuição de energia para esse novo cenário, intensivo no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação.
Este artigo apresenta as estimativas para disponibilização das TICs necessárias à implantação da Rede Inteligente no Brasil. O estudo é parte de uma ampla análise desenvolvida no Projeto Estratégico de P&D do Instituto Abradee, patrocinado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que estima todos os custos e benefícios associados à disponibilização de medição inteligente, automação da distribuição, geração distribuída (GD) e inserção dos veículos elétricos no mercado. Os cômputos são realizados para um cronograma proposto de vinte anos.
A seção II apresenta a metodologia e as premissas empregadas no trabalho. A seção III apresenta os resultados obtidos e a seção IV, algumas considerações a guisa de conclusões.
 

Estudo de sensores ultrassônicos e suas aplicações
 
João Batista de Sousa Carneiro
Huawei Technologies Co., Ltd
Alexandre Baratella Lugli
Instituto Nacional de Telecomunicações - Inatel
 
Sensores ultrassônicos são dispositivos utilizados na medição e detecção de objetos através da emissão e recepção de ondas acústicas. De acordo com o material utilizado para confecção do transdutor, é possível dimensionar dispositivos com parâmetros que garantam eficiência ao dispositivo. Um fator a ser considerado é a variação de temperatura onde o sensor ultrassônico estará atuando, pois ela pode alterar as características do material utilizado na confecção do sensor, ocasionando, assim, possíveis erros de leitura do sensor e reduzindo a estabilidade do dispositivo. Com o intuito de verificar o efeito da temperatura no sensor, foi realizado um experimento em que um objeto foi mantido a uma distância fixa do sensor, enquanto a temperatura sofria variação. Com a realização do experimento, pode-se observar que entre 0o C e 40o C a variação da distância medida é pequena, porém, acima de 40o C essa variação é alta.
 

A contribuição de sistemas de gestão da energia, automação e controle operacional para ganhos de eficiência energética na indústria química brasileira
 
Flávio Roberto Mathias
NIPE/Unicamp

Geraldo Luiz Bellotti
Braskem

Sérgio Valdir Bajay
NIPE/Unicamp e FEM/Unicamp
 
Grande parte da indústria química brasileira e, sobretudo, seu segmento petroquímico são energo-intensivos e compostos por um conjunto diversificado de plantas e processos de produção. A intensidade de uso dos energéticos consumidos nessas plantas varia em função das tecnologias adotadas na produção. Estas, por seu
turno, dependem, entre outros fatores, das fontes de energia e matérias-primas disponíveis, desenvolvimento e implantação de inovações tecnológicas nos processos, equipamentos e na gestão da produção, taxa de utilização da capacidade instalada, grau de automação e controle de processo, idade e estado de conservação dos ativos industriais para a manutenção da competitividade e a rentabilidade do negócio.
Este artigo apresenta um modelo de gestão eficiente da energia com base nos requisitos da norma ISO 50001, que começou a ser implantado pelas organizações a partir de 2011.
O artigo também compila dados sobre metas de ganhos de eficiência energética que algumas grandes empresas químicas instaladas no Brasil pretendem obter, e apresenta potenciais técnicos de tais ganhos que podem ser alcançados através da automação e sistemas de controle operacional.
 
 
 
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