Revista Controle & Instrumentação – Edição nº 178 – 2012
¤ Artigos


A automação do processo de sinterização

 

Jorge Luiz de Castro Avellar – Engenheiro de Metalurgia
Mario Franco Filho – Engenheiro de Metalurgia
Gustavo Pereira Freitas – Engenheiro de Aplicação
MAS automação e engenharia


Introdução
As atividades de extração mineral, notadamente a mineração industrial de uma maneira geral, visam à obtenção de produtos que devem ser adequados a processos subsequentes de refino. Estes processos, além das exigências em especificações químicas adequadas, também são limitados quanto à distribuição granulométricas dos minérios a serem tratados. Particularmente, para minérios de ferro, manganês, níquel, nióbio e etc, as especificações granulométricas ideais se concentram em faixas abrangendo as partículas de mais grosso calibre. Desta forma, toda a faixa granulométrica que engloba materiais de tamanhos menores do que certo limite, característico de cada processo, é considerada rejeito e assim descartada, seja como material de menor ou mesmo de nenhum valor comercial.

Algumas tecnologias de recuperação do tamanho médio granulométrico dos minérios, adequando-os aos processos de refino, foram desenvolvidas visando à otimização das atividades mineradoras e prolongamento da vida de minas em processo de exaustão. Várias tecnologias de aglomeração são disponibilizadas, tais como: briquetagem; pelotização; sinterização e etc. O processo de sinterização pode ser entendido como o fenômeno em que duas ou mais partículas sólidas se ligam pelo efeito do aquecimento à temperatura em que ocorre um inicio de fusão (fusão incipiente). O enfoque da aplicação de tecnologias de informatização e automação de processos no setor será centrado no processo de sinterização, por ser um dos mais utilizados nas atividades de mineração de médio e grande porte.



A Equação química do Controle

 

Luís G. S. Longhi Petrobras - Refinaria Alberto Pasqualini


Resumo
O controle de processos pode ser entendido como a arte de quanto e quando atuar numa planta química para atingir um determinado objetivo de desempenho dinâmico. Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que há 3 regras de ouro que devem ser seguidas em qualquer sistema de controle que deseja-se bem-sucedido:

1. Saber (de modo claro) o que se deseja da malha de controle;

2. Entender o comportamento dinâmico do sistema a ser controlado e;

3. Saber o que é possível fazer. Isso envolve as características de controlabilidade da planta, os recursos de hardware de automação disponíveis e o estado da arte da teoria de controle.

Levando em conta estas regras, fica claro que controlar um processo é uma atividade de engenharia, ou seja, que necessita de engenhosidade - ou criatividade - para se encontrar uma solução com todas as peças do quebra-cabeça. Há algum tempo, ao ler um artigo que tratava da perspectiva histórica do controle avançado de processos (Delaney, 2012), comecei a pensar em como representar o trabalho do engenheiro de controle - ou seja, do engenheiro responsável por desenvolver e implantar estratégias de controle em qualquer nível hierárquico visando à otimização de uma unidade ou planta industrial – que trabalha na indústria química, de forma esquemática e concisa, porém verdadeira. Pensava isso porque o artigo em questão tocou em alguns pontos pouco discutidos no nosso dia-a-dia, como o papel da arte e da ciência no controle de processos. Neste ponto, o autor argumenta que, apesar de ser uma área onde a tecnologia é um dos principais componentes, nosso trabalho é contra-intuitivamente muito mais artístico que científico.




Automação abrangente na indústria metalúrgica de silício metálico – Ligas de Alumínio S/A

 

Emerson M. A. Alves LIASA – Ligas de Alumínio S/A
Glauber N. Gomes LIASA – Ligas de Alumínio S/A
Glênio M. Mendonça LIASA – Ligas de Alumínio S/A
Renato D. Maia Faculdade de Ciência e Tecnologia de Montes Claros Universidade Estadual de Montes Claros Universidade Federal de Minas Gerais


Introdução
Este trabalho tem como objetivo mostrar a bem sucedida automação abrangente com desenvolvimento interno de projetos, especificamente a ex periência do trabalho desenvolvido na LIASA – Ligas de Alumínio S/A, uma metalúrgica de grande porte produtora de silício metálico. Desde 2000, a empresa vem utilizando diversos recursos de softwares e hardwares como o desenvolvimento de supervisórios em C++ e utilização de computadores industriais com placa de aquisição, como controladores de processo e a clássica utilização de CLP.





Controle Conjunto de Potência (Joint Control) em Isócrono de usinas hidrelétricas e térmicas – benefícios para o Brasil

 

Eng. Ronaldo José – Gerente de Contas Woodward Industrial Controls

Introdução
Hoje no Brasil, a maior partes das usinas, especialmente as hidrelétricas, operam no modo Droop ( ou Estatismo ) de potência ou posição, dividindo a carga entre os geradores e, em paralelo com a rede (Grid). Embora não seja o melhor modo operativo, era até então o único tecnicamente possível. É sabido que o melhor modo operacional para qualquer gerador é o modo Isócrono. No entanto, esse modo operativo, por melhor que seja, por suas características, possuía limitações de uso, podendo apenas ser aplicado em operações ilhadas geralmente. Esse artigo irá demonstrar que hoje existem meios, através do emprego de controladores de carga dedicados, de dividir carga entre até 32 geradores e, em paralelo com a rede, tudo em Isócrono e, seus respectivos benefícios para o controle de frequência da rede no Brasil.






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