Driver de Comunicação O Herói Anônimo da Automação

Tony Paine
Presidente e CEO Kepware Technologies

Maria Alice Duarte
Gerente de Engenharia Exata Sistemas de Automação

Ana Cristina Rodrigues
Gerente de Marketing Exata Sistemas de Automação


Resumo
Claro, o engenheiro se orgulha de sua IHM, com destaque para o realismo no monitor, a coordenação de cores nos dados e a maestria na navegação... E depois há o Gerente da Fábrica, deslumbrando KPIs em seu dashboard e verificando como sua planta está efetivamente funcionando com a implantação da nova solução de MES. Os sistemas supervisórios, historiadores e analisadores de dados recebem todo o crédito quando se evita uma crise no controle da planta.

Alguém já pensou em agradecer ao humilde driver de comunicação? Sem dados, a IHM é apenas uma imagem bonita e as melhores análises do mundo são apenas ideias sem qualquer base na realidade. E você gasta dezenas ou centenas de milhares de reais nestes sistemas, enquanto o orçamento para o driver de comunicação nem sequer entra nas folhas de especificação dos sistemas...

Ex e Radiofrequência – combinação ideal

Dipl. Ing. Rainer Lumme Steute


Introdução
Uma nova geração de equipamentos Ex, sem cabo, acaba de ser lançada. Ela não só transmite sinais por rádiofrequência, como também é autônoma na geração da energia que necessita para suas funções, a chamada "Energy Harvesting". Esta tecnologia oferece vantagens significativas nas aplicações em áreas em que há necessidade de prevenção contra explosões.

Nas áreas em que há risco de explosão as instalações elétricas, evidentemente, são muito mais complicadas do que na indústria convencional. Os componentes aplicados nas áreas em que há necessidade de prevenção de explosões devem garantir que não sejam a fonte de ignição. Esta assertiva também é aplicável, por exemplo, nas passagens de cabos e conexões por tomadas. Isto justifica a instalação da tecnologia de transmissão de comandos por rádiofrequência, diante dos inúmeros resultados positivos obtidos pela tecnologia de automação aplicando a chamada "automação wireless". Por outro lado, ainda existia certo ceticismo relacionado ao tema "Wireless Ex = sem cabo em áreas explosivas". Nem sequer existiam normas, e por isto os Institutos Reguladores e/ou Instituições de Controle ainda não tinham disponibilizado seus serviços de avaliação dos equipamentos de comutação.

Requisitos de projeto, montagem, inspeção, manutenção e reparos de instalações e sistemas envolvendo equipamentos intrinsecamente seguros e associados

Roberval Bulgarelli
Consultor Técnico – Petrobras Coordenador do Subcomitê SC-31 do Cobei –
Atmosferas explosivas


Introdução
A proteção de equipamentos e circuitos por "segurança intrínseca" tem, por objetivo fundamental, que seja evitada a possibilidade de ocorrência de uma ignição em áreas classificadas contendo atmosferas explosivas. Este conceito de segurança representa uma abordagem muito mais segura do que a contenção da energia proveniente de uma explosão, como previsto em outros tipos de proteção "Ex". O tipo de proteção "i" fornece facilidades de manutenção durante o período de operação da planta e permite que procedimentos convencionais de instrumentação sejam utilizados, sem a necessidade de desligamentos de circuitos ou das necessidades de aplicação de complexos procedimentos de liberação de trabalho baseados em áreas livres de gases inflamáveis. Sob o ponto de vista das atividades de projeto, instalação, manutenção, inspeção e reparos, deve ser ressaltado que a aquisição de instrumentos e dispositivos associados que tenham sido devidamente fabricados, ensaiados em fábrica e certificados como sendo intrinsecamente seguros não é suficiente para garantir os elevados níveis de segurança requeridos pelas instalações industriais com a presença de atmosferas explosivas.

Desta forma, há a necessidade que as pessoas envolvidas nestas atividades possuam as devidas competências pessoais, de forma que possam executar adequadamente e com resultados seguros as funções para as quais são responsáveis. As atividades de inspeção e de manutenção dos equipamentos e sistemas intrinsecamente seguros podem ser consideradas como sendo um dos elos mais importantes na corrente de ações de segurança que englobam as instalações "Ex". Isto se deve ao fato de que as inspeções periódicas asseguram que as características da proteção "i" continuem a existir, durante todo o tempo em que os equipamentos permanecem instalados em áreas de risco, o que pode se prolongar durante décadas de operação das plantas industriais.

Válvulas de emergência inteligentes

Juha Yli-Petays
Gerente de Negócios Hidrocarboneto
Metso Automation do Brasil Ltda.


Introdução
Em função da constante busca da excelência em seus processos, as unidades de produção estão diariamente buscando conciliar a melhoria de seus processos, bem como atender às exigências e regulamentações de meio ambiente e saúde ocupacional como "linha mestra" em responsabilidade social. A cada ano, nos deparamos com o aumento do intervalo das paradas para manutenção, o que não é mais nenhuma surpresa para todos, campanhas de produção de sete anos por exemplo. Essa realidade faz com que os usuários finais busquem, cada vez mais, por maior confiabilidade de seus elementos finais de controle, ou seja, as válvulas.

Referir- se aos padrões de segurança internacionais é um requisito básico considerando é claro em função da região geográfica: cada país tem seus regulamentos específicos para aplicação de válvulas de emergência. Além disso, os dispositivos de Partial Stroke 'Inteligentes' possibilitam o diagnóstico, bem como o conhecimento da condição real do estado da válvula preditivamente, o que vem se tornando cada vez mais usual nas indústrias de hidrocarbonetos. Este artigo diz respeito sobre como soluções inteligentes podem ser implementadas proporcionando valor agregado ao usuário final.

O fim do papel: SMART SIS automatiza Proof Test nos sistemas instrumentados de segurança

Tadeu Batista
Emerson Process Management


Introdução
A Indústria de processo vive uma luta constante em busca de melhoria na performance de seus negócios e a natureza dinâmica do negócio torna esta luta ainda mais desafiadora. A economia global força companhias estabelecidas em mercados maduros a se estabelecerem em mercados emergentes para se manterem eficientes e competitivas. Ocorre que esses novos sites também apresentam situações desafiadoras: regulamentação própria de cada país, falta de mão-de-obra especializada, variação no custo de matéria prima. Tudo isto contribui para dificultar a instalação de uma nova planta e mantê-la operacional por 30, 40 ou 50 anos.

Investimentos em tecnologia e formação profissional, podem ajudar e muito a empresas atingirem seus objetivos. Este artigo foca principalmente na automação do processo de Proof Test para Sistemas Instrumentados de Segurança, a IEC 61511 apresenta diretrizes e boas práticas de engenharia bastante consistentes, e a idéia é demonstrar a aderência do SMART SIS a norma, baseado em quatro pilares:

• Instrumentos Smart Hart

• Smart Logic Solver

• Ferramenta de Gerenciamento de Ativos (AMS) com Snap-on's

• Syncade Workflow prove automação do Proof Test

Sistema de segurança oferece método LOTO alternativo -
Saiba como sistemas de isolamento de segurança ajudam você a permanecer em conformidade, manter a produtividade e, ao mesmo tempo, proteger os trabalhadores

Bernardino R. Martinez
PMP, Rockwell Automation - EUA


Introdução
A sigla LOTO (do inglês Lockout/Tagout, que significa bloqueio e identificação) refere-se a práticas e procedimentos utilizados para proteger empregados contra a energização ou partida inesperada de equipamentos ou a liberação de energia perigosa durante atividades de reparo ou de manutenção. Se essa energia não for controlada corretamente, o pessoal que executa reparos ou manutenção em máquinas ou equipamentos pode correr risco de lesões físicas ou morte. A norma OSHA – Organização Norte-americana de Controle de Saúde Ocupacional e Segurança - para o controle de energia perigosa (bloqueio e identificação), conforme Título 29 do Código de Regulamentações Federais (CFR), artigo 1910.147, trata dessas práticas e procedimentos.

Esta norma apresenta medidas para controlar energias perigosas: elétricas, hidráulicas, pneumáticas e de outras fontes de energia. Além disso, o artigo 1910.333 da seção 29 do CFR trata dos procedimentos LOTO como uma forma de proteger os empregados quando eles trabalham em circuitos e equipamentos elétricos. Cerca de três milhões de trabalhadores reparam equipamentos regularmente e enfrentam grandes riscos.