Revista Controle & Instrumentação – Edição nº 162 – 2010
¤ Artigos

Cenários para o setor de automação industrial (2010-2019)
Marcello José Pio Especialista de Desenvolvimento Industrial da Unidade de Prospectiva do Trabalho (Unitrab) do Senai – Departamento Nacional

Resumo
Este artigo objetiva apresentar, analiticamente, os resultados alcançados pela aplicação da metodologia de Cenários Setoriais, desenvolvida pelo Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), para o setor de Automação Industrial em um horizonte temporal de 10 anos. A metodologia tem por finalidade desenvolver quatro possíveis cenários para o setor em questão, que podem ser utilizados como fonte informacional nos planejamentos estratégicos de diversas empresas e agentes setoriais. No caso do Senai, busca-se identificar novas demandas de mão-de-obra para setores industriais, além de serviços técnicos e tecnológicos demandados pelas empresas frente à evolução tecnológica e organizacional. Espera-se que este artigo auxilie os stakeholders do setor nos seus processos de tomada de decisão de curto e médio prazo.


Sistema digital de controle em mesa de posicionamento
Douglas Iceri Lasmar, Gilva Altair Rossi de Jesus, Antônio Augusto Torres Maia, José Maria Galvez Departamento de Engenharia Mecânica - Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo
O controle de posição e o monitoramento de itens de segurança de máquinas como as CNC são de grande importância para o aumento da produtividade e da qualidade do produto, além, de minimizar falhas humanas e proteger a máquina e o operador de danos físicos. Este trabalho tem como objetivo demonstrar a automação de um sistema de posicionamento utilizando um microcontrolador. O sistema é composto, basicamente, por uma mesa posicionadora constituída por guias de deslizamento, fuso de esferas recir- culantes e um carro de deslocamento; um motor elétrico, que aciona o fuso de esferas e consequentemente a mesa; um encoder óptico e um microcontrolador, como elemento de monitoramento e controle.

A lei de controle implementada no microcontrolador teve seus parâmetros ajustados e os ensaios de posicionamento apresentaram erro de posicionamento abaixo de 3 micrometros. A interface homem-máquina foi desenvolvida de forma que o usuário possa alterar os ajustes do controlador facilmente. O uso do miccontrolador possibilitou a obtenção de um sistema digital de controle de baixo custo e o sistema desenvolvido pode ser utilizado didaticamente bem como em operações industriais de posicionamento.



RPAM - Monitoramento Remoto dos Ativos de Plantas - uma estratégia adequada para a economia atual
Por Wil Chin – ARC Advisory Group Adaptação Maurício Kurkgant – ARC Brasil

Resumo
O Monitoramento Remoto dos Ativos de Plantas (RPAM), um serviço terceirizado disponibilizado por diversos fornecedores de Sistemas de Gestão de Ativos de Plantas (PAM), vem ganhando crescente adoção, tendo deslanchado principalmente nos períodos de dificuldades econômicas. A recessão acelerada e os consequentes cortes de pessoal forçaram as empresas a procurar ajuda externa nas iniciativas de manutenção de suas organizações industriais. Como não fazer nada não é uma boa opção, o RPAM passou a representar uma solução prática. Com o RPAM, os usuários podem terceirizar os serviços de avaliação preditiva da saúde dos equipamentos das plantas, e receber recomendações específicas para ações corretivas que possibilitem à força de trabalho interna fazer muito mais com pequeno custo adicional.


Implantação do gerenciamento do envelhecimento em centrais nucleoelétricas
José Augusto Ramos do Amaral, Lúcio Dias Batista Ferrari, Paulo Affonso Costa Filho Eletrobras Eletronuclear

Introdução
A crescente demanda de energia elétrica no mundo e a preocupação com o aquecimento global vêm fortalecendo a posição da fonte nuclear para a produção de energia limpa, em larga escala, a custo competitivo e com alta confiabilidade. Tais condições favorecem o crescimento da oferta de energia nucleoelétrica que pode ser provida por novos empreendimentos, pelo aumento de potência ou extensão de vida de usinas em operação. Largamente aceita nos EUA e praticada em alguns países, a extensão da vida operacional de usinas nucleares pode proporcionar uma oferta adicional de energia a um custo relativamente baixo, se comparado com os investimentos que seriam requeridos por uma nova instalação de potência equivalente. Essa opção, entretanto, requer a reavaliação das práticas correntes de operação, manutenção e engenharia assim como a revisão de certas análises de segurança considerando o período adicional de vida operacional da usina. No Brasil, a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis, compreende duas unidades em operação e uma terceira em fase inicial de construção.

As Unidades 1 e 2 produzem, em conjunto, 1990 MW elétricos, respondendo pelo equivalente a 40% da energia elétrica consumida no Estado do Rio de Janeiro. Tendo entrado em operação comercial em 1985, Angra 1 foi escolhida para sediar o primeiro projeto de implementação de um Programa de Gerenciamento do Envelhecimento na Eletronuclear. O Programa de Gerenciamento do Envelhecimento de Angra 1 foi estabelecido com os objetivos de contribuir para a preservação dos padrões de segurança da usina segundo uma perspectiva de operação por longo prazo, atender a requisitos regulatórios relativos às Reavaliações Periódicas de Segurança assim como preparar o processo para a extensão de vida da planta.



 
LEIA ARTIGOS NA ÍNTEGRA NA EDIÇÃO IMPRESSA

DESEJANDO MAIS INFORMAÇÕES: redacao@editoravalete.com.br
 
Leia mais na edição impressa
 
Flash


- Otimização do processo na Cenibra é escolhido como melhor trabalho apresentado na ABTCP

- Seminário regional da OSIsoft mostra experiências de usuários e novidades do PI
 

Special

- Emerson End Users: foco e colaboração


© Copyrigth 2001 – Valete Editora Técnica Comercial Ltda – São Paulo, SP