Revista Controle & Instrumentação – Edição nº 152– 2009
¤ Artigos

Detecção de perdas utilizando tecnologia sem fio - GSM
Alexandre Kutil - Técnico em Instrumentação da Endress+Hauser Brasil,
Marcelo da Silva Lacerda - Coordenador de Empreendimento de Engenharia da Ultracargo
Introdução
Global System for Mobile Communications, ou Sistema Global para Comunicações Móveis (GSM: originalmente, Groupe Special Mobile) é uma tecnologia móvel e o padrão mais popular para telefones celulares do mundo. Telefones GSM são usados por mais de um bilhão de pessoas em mais de 200 países.
A mesma tecnologia utilizada em celulares (Tecnologia GSM) está ganhando uma nova utilidade na indústria. Recentemente a Ultracargo, empresa do grupo Ultra que atua no segmento logístico de produtos químicos e petroquímicos, sendo que, seu maior foco está relacionado ao armazenamento dos produtos e transporte via duto, adquiriu um sistema para detecção de perdas no Terminal Químico de Aratu, localizado no Porto de Aratu, na cidade de Candeias/BA. O terminal é responsável por abastecer diversas empresas no Pólo Petroquímico de Camaçari com os insumos armazenados no terminal e também responsável por desafogar o abastecimento interno de algumas empresas com os produtos acabados.


Lançamento do protocolo Xi (Express Interface)
Delcio Prizon - Gerente de P&D, área de Interfaces da Smar Equipamentos Industriais
O propósito deste artigo é responder a algumas questões que surgem com o protocolo Xi (Express Interface), recém demonstrado por um conjunto de empresas, entre as quais a Smar, nos Estados Unidos. Antes, contudo, é preciso falar um pouco do OPC DCOM e a linha do tempo da sua evolução, podendo então deixar mais claro o que é o Xi.
Em 1996 foi criada a OPC Foundation, e desde 1998 a Smar adotou o padrão OPC como meio de troca de dados do System302 entre os softwares especializados, responsáveis em disponibilizar ao usuário os dados do processo, assim como os alarmes e históricos.


FDT/DTM x EDDL?
Evoluindo para FDT/DTM + EDDL
Renato Santos Carrijo
Introdução
Muito se tem falado a respeito de FDT/DTM e EDDL, as duas tecnologias presentes na maioria dos sistemas de automação industrial. Nesta discussão vamos procurar explicar cada uma delas, levando em conta suas características, pontos em comum e o principal: como o usuário final poderá se beneficiar com o uso destes padrões.


FDT/DTM ou EDDL?
Cassius Barros - Engenheiro de Aplicações – Yokogawa,
Marcos Amano - Engenheiro de Aplicações – Yokogawa,
Patrícia Caparroz - Engenheira de Aplicações – Yokogawa

O contínuo desenvolvimento tecnológico no segmento de automação industrial e o aprimoramento dos instrumentos com funções avançadas de diagnóstico e medição, transfere de maneira exponencial a inteligência dos DCS para os equipamentos de campo. Essa evolução fornece maior confiabilidade, integridade de informação e a monitoração em tempo real do desempenho dos instrumentos, todas essas características permitem um gerenciamento eficaz dos ativos. Para acessar essas ricas informações surge a necessidade de drivers de interfaceamento que disponibilizem essas informações de maneira direta, estruturada e organizada. Atualmente duas tecnologias são capazes de realizar essa integração: o Field Device Tool (FDT) e Electronic Device Description Language (EDDL).


O que é, e como a tecnologia FDT pode melhorar o dia-a-dia de todos os envolvidos com a automação e controle de processos
Leandro H. B. Torres - Gerente de Produto em Sistemas e Soluções -
Smar Equipamentos Industriais

Um breve histórico
Se pudéssemos voltar aos meados dos anos 80 e nos inscrever em um encontro internacional de técnicos da indústria, certamente ouviríamos entre as apresentações, exigências do tipo: “o uso crescente de tecnologia digital em dispositivos de campo, combinados com mais inteligência no campo gera uma necessidade por comunicação mais complexa que não pode ser implementada com a tecnologia de hoje”. Concluindo que: “uma solução técnica óbvia é o uso de um fieldbus”. E se talvez conseguíssemos uma vaga nesse mesmo tipo de encontro no início deste milênio, ouviríamos algo como: “hoje nós sabemos, que a combinação de fieldbus e dispositivos de campo inteligentes é a tecnologia fundamental para a implementação de um gerenciamento moderno para instrumentos e plantas”. E chegando ao consenso: “nós ainda estamos no começo do uso de fieldbus como um meio de comunicação entre dispositivos de campo e sistemas de controle”. Vá além e imagine-se no meio do auditório em 2005 escutando mais um colega de profissão e compartilhando a sua conclusão: “ainda não chegamos ao final dessa estrada…”. Criativo como um bom técnico que é, não poderia perder os eventos seguintes onde se discutiriam que as nossas escolhas em termos de produtos não poderiam ser limitadas as questões de integração ou interoperabilidade. Depois de todo exercício de imaginação, se você não se viu em nenhuma dessas situações, provavelmente não se interessará por esse artigo. Mais além, se você, em mais de 20 anos de instrumentação eletrônica, nunca teve dificuldades de integração de equipamentos e sistemas, e nunca precisou adquirir alguns ou dezenas de configuradores e software de manutenção para manter sua instrumentação, dispositivos e enfim, sua planta industrial atualizada, então você nem precisa se preocupar com as próximas linhas. Porém, se você balançou positivamente a cabeça para alguma dessas situações, então a conceituação e o amadurecimento da tecnologia FDT (Field Device Tool – Ferramenta para Equipamentos de campo) neste artigo vai lhe ser muito útil.


Um guia prático para comunicação com dispositivos de campo
Por Wil Chin - ARC Advisory Group
Visão geral
Apesar das iniciativas colaborativas em andamento, para o desenvolvimento de uma solução unificada para a integração dos dispositivos de campo, os usuários finais estão à procura de algo que possa ser implantado hoje para tirar proveito das vantagens das comunicações com os dispositivos de campo. As melhorias introduzidas nas duas tecnologias estão diminuindo cada vez mais a linha de diferenciação em selecionar o FDT ou o EDDL, deixando os usuários finais desconcertados, exigindo então que os mesmos façam o seu dever de casa avaliando as necessidades específicas de cada cenário de aplicação, antes de tomarem uma decisão. A ARC fez uma análise colocando-se na perspectiva do ponto de vista do usuário final, para fornecer orientações práticas e facilitar o processo de escolha.

 


Sistema de identificação e manipulação de produtos em planta de manufatura flexível usando RFID
Henrique Worm, Robson Schaeffer - Univates
Resumo
Este trabalho apresenta o estudo e implantação de um sistema para identificação e manipulação de produtos em uma planta de manufatura flexível, usando RFID. A planta objeto do estudo localiza-se ao Laboratório de Automação Industrial da Univates. Neste trabalho foi implantado um sistema didático capaz de fazer a identificação dos produtos que são processados na planta, composta por sistema de dosagem, pesagem e três esteiras movimentadoras, onde potes contendo diferentes produtos são identificados através da gravação de dados em etiquetas inteligentes afixadas em cada item produzido. A identificação do produto visa permitir rastreabilidade em toda a cadeia de suprimentos.



Gerenciamento de projetos de instrumentação e automação: a metodologia de implementação
Fabrício de Paula - Siemens
Introdução
O gerenciamento de projetos está crescendo de maneira significativa e está se tornando um dos requisitos imprescindíveis para a competitividade entre as empresas fornecedoras de soluções em projetos customizados.
Desta forma, para a implementação do gerenciamento de projetos de instrumentação e automação é necessário ao menos três requisitos-chaves:
• alto comprometimento de todos os envolvidos, pois trata-se de projetos que geralmente apresentam um nível de complexidade significativo, que envolvem altos investimentos em desenvolvimento de pessoal, execução, compra de equipamentos, softwares e treinamentos.
• elaboração de uma metodologia de planejamento, execução e controle de modo a melhorar o controle e a acuracidade entre as fases do projeto.
• definição do tipo de estrutura organizacional da empresa e a forma de atuação no projeto de instrumentação e automação. Qualquer projeto, antes de começar, precisa de uma organização especial para atingir os objetivos requeridos pelo cliente e com recursos limitados.




Gerenciamento de projetos na engenharia
Engº André Famula - Pepperl+Fuchs do Brasil
Resumo
Diante de um mercado mais competitivo e complexo, com uma demanda crescente por produtos e serviços e com recursos cada vez mais escassos, as empresas vêm percebendo que o modelo tradicional de gestão dos negócios deixou de ser efetivo.
Nesse contexto, o modelo voltado a gerenciamento de projetos surge como forte aliado, permitindo que as empresas realizem um serviço ou entreguem um produto com qualidade, ou seja, dentro do custo, prazo e escopo esperados.

 


Gerenciamento de ativos
RIS (Reliability Integrated Solutions)
Solução de confiabilidade integrada
Eduardo Botelho - ABB
A evolução do cenário mundial impele a competição global a níveis altamente competitivos forçando as indústrias a reavaliarem seus modelos de negócio e implementarem iniciativas de melhoria contínua, às quais em geral, são realizadas através da redução de custos, reestruturações e otimização dos recursos existentes.
Dentro desta linha de pensamento, tradicionalmente as empresas enxergam a funcão Manutenção dentro de seus sistemas produtivos como necessidade e não como oportunidade estratégica. Sendo geralmente vista como overhead, a Manutenção é alvo frequente da estratégia de corte de custos das empresas. Agindo assim, a possibilidade de incremento de falhas inesperadas no sistema produtivo e de perdas de qualidade dos produtos podem acabar por destruir as metas de lucratividade.

 


Gerir centralmente a automação – PSS4000
Utilizar o potencial de estruturas descentralizadas
sem perder a visão de conjunto
Fabio Brussasco - Coordenador de Engenharia da Pilz do Brasil
Elevada disponibilidade, produtividade e flexibilidade – são estas as idéias chave no setor da automação, que impulsiona fabricantes e exploradoras de máquinas e instalações a procurar as melhores solu­ções. A descentralização das estruturas de controle oferece um potencial imenso, especialmente quando através dela se consegue gerir a complexidade intrínseca. Aqui o sistema de automação PSS4000 mostra suas vantagens: um sistema estruturado de forma descentralizada, que permite ao usuário manter uma visão global e efetuar o gerenciamento centralizado do sistema.


 
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- Seminário Regional da OSIsoft mostra as novidades do PI e as experiências de empresas brasileiras
- Transformando conhecimento em resultados
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- Elipse desenvolve PIMS
- Comissionamento de plantas deve ser iniciado já na fase de projeto
- Industrias de celulose e papel aderem ao controle avançado
- Ainst mostra automação na sustentabilidade


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