Revista Controle & Instrumentação – Edição nº 143 – 2008
¤ Artigos

Implantação de tecnologias de informação utilizadas na integração entre o chão-defábrica e os sistemas ERP
José Manoel Souza das Neves - FATEC - CPS
Fernando César Almada Santos - EESC - USP
A competição, a necessidade de conquistar mercados e atender demandas por produtos, a busca de melhores margens, a melhoria da qualidade e da produtividade, tem levado as empresas a investirem em processos que melhorem a gestão da produção. Para sustentar ou obter vantagem competitiva da qualidade ao custo, da produtividade à flexibilidade, houve a necessidade de grandes alterações nos sistemas de produção e gestão. Somando ainda a disponibilidade de recursos e o avanço da tecnologia, o processo de transformação se dá de forma muito rápida. Se de um lado as máquinas inteligentes passam a dominar a manufatura, as outras áreas da produção e da empresa também investem na modernização, automação e implantação de Tecnologias da Informação - TI. No entanto, a implantação geralmente se dá de forma desordenada, localizada e com TIs que nem sempre “conversam” entre si e, assim, a empresa fica ainda dominada pela informação individualizada, por relatórios de difícil interpretação, falta de padronização da informação nas áreas da organização e ainda imprecisão ou demora na geração de dados. Este artigo busca contribuir para a ampliação do conhecimento acerca do processo de implantação de TIs de ligação entre o chão-de-fábrica e o sistema de gestão empresarial.


Produtividade e flexibilidade com a intersecção do universo da automação com o da informação
Engenheiro Márcio M. Vaz - Gerente de Vendas de Automação, Phoenix Contact Ind. e Com. Ltda.
Henry Ford foi considerado o primeiro a implantar um sistema de produção em série, pois era mais barato e rápido, chegando a montar um automóvel em 98 minutos. O mais famoso de todos foi o Ford T ou “Ford bigode”, considerado o carro mais vendido no fim do século XIX, mas atribuí-se a ele a frase ”O cliente pode comprar um carro da cor que ele quiser, desde que seja preto”. Essa visão estratégica possibilitou que a concorrência assumisse a liderança de mercado, pois o mercado consumidor estava alterando o seu comportamento de compra por se tornar mais exigente com as configurações e características do produto que adquiria. Isso não mudou nos dias atuais, e mais do que nunca o cliente está consciente que tem o poder de escolha face a um grande número de empresas que disputam o mesmo mercado e isso demanda que as industrias atendam alguns desafios tais como:
• Aumento da variedade de produtos;
• Diminuição dos preços em virtude dos competidores globais;
• Redução do ciclo de vida dos produtos;
• Redução do tamanho dos estoques de matéria prima;
• Reduzir o tempo do retorno sobre o investimento.


MES: Situação presente e expectativa do futuro
Mauro Shirasuna - Gerente de Novos Negócios AB-Tech Tecnologia Automação
Resumo

A ideia de utilizar computadores para auxiliar no gerenciamento da manufatura não é novo. Já nos anos 80, o CIM propôs a integração de todas as operações de manufatura. Nos anos 90, o conceito de Manufacturing Execution System (MES) veio com a idéia de preencher a lacuna existente entre o Enterprise Resource Planning (ERP) e o sistema de automação do chão de fábrica. Apesar de todos os benefícios do MES, sua implementação não cresce de forma rápida quanto esperada. O que ocorre com o MES? Quais as perspectivas futuras? Este documento tentará responder a essas questões.


Projeto boletim on-line: gerenciamento de informações da planta
Flávio Domingues de Souza, Fernando Rossi Scandelai, Manoel Tavares da Silva Filho, Thiago Tozim Evangelista
Elekeiroz S.A.
Resumo
Com o propósito do gerenciamento de informações da planta em tempo real e a constante preocupação do uso da TI na área industrial, foi desenvolvido internamente o sistema Boletim On-Line, integrado ao ambiente industrial e corporativo, para visualização e tratamento de dados. O projeto foi desenvolvido com baixo investimento e possibilitou além de uma diminuição do tempo de trabalho operacional, obtenção de know-how deste tipo de aplicações, que buscam otimizar todo o fluxo de informações e tratamento de dados aliados à segurança da informação.


Da Automação para a Informação: como transformar sonho em realidade no meio de uma sopa de letras
Tarcísio Romero de Oliveira - Desenvolvimento de Negócios MES Wonderware
Desde o conceito de CIM (Computer Integrated Manufacturing, ou Manufatura Integrada por Computadores) até o recente MOM (Manufacturing Operations Management: Gerenciamento de Operações da Manufatura), que o limbo existente entre o chão de fabrica e a Gestão de Negócios tem sido ocupado por nomes, siglas e conceitos que muitas vezes são elucidativos, mas em outras trazem muito mais confusão do que orientação sobre como atingir a tão sonhada Manufatura Colaborativa na Indústria Integrada.


Desenvolvimento de sistema PIMS e MES para tratamento de efluentes
Mauro Salatiel – Engenheiro Químico, Giorgio Sampaio – Gerente Operacional, Alice Fontes – Consultora de TI, Diana Santana – Estagiária Engenharia
Cetrel S/A – Proteção Ambiental

Resumo
O processo de tratamento de efluentes do Complexo Industrial de Camaçari lida com muitos dados desde a saída de mais de 100 plantas industriais, passando pela estação de tratamento, até a disposição final no oceano. A grande quantidade de dados gerados representa uma valiosa fonte de análise e conhecimento do sistema de tratamento biológico por lodos ativados. O objetivo do projeto é implementar ferramentas que possibilitem maior armazenamento de dados e integração entre diversos sistemas de informação, diminuindo a distância entre o chão-de-fábrica e a gestão do negócio.


Quando começou a integração entre Automação e Informação?
Maurício Kucgant - Representante ARC no Brasil
Vejamos....
O grande crescimento da população mundial ocorreu quando do advento da Era Industrial no Século 19. A máquina a vapor e em seguida a eletricidade propiciaram uma maior facilidade de produção de maiores quantidades de bens de consumo... e consequentemente o consumo aumentou. A produção industrial, que até então era atendida quase que por meio artesanal, com segredos passados por diversas gerações, de pai para filho, forçou a abertura de espaço para novas empresas para atender à explosão da demanda. Com isso surgiu a necessidade de uma melhor compreensão dos processos, de uma forma sistematizada, para que mais e maiores empresas atendessem às necessidades do mercado.


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