Revista Controle & Instrumentação – Edição nº 123 – 2007
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Convergência tecnológica reestrutura o setor automobilístico
A interligação de tecnologias que a indústria automobilística está implantando é tão grande que a automação pode fornecer suporte, a fábrica de módulos fornece a placa wireless para a transmissão dos dados; outra empresa fornece os sensores que são montados pelas linhas automatizadas de produção. Quem recebe a informação é uma central fornecida pela empresa de serviços que, em conjunto com as soluções de TI e Comunicação, pode se comunicar com o cliente e atender o cliente de seu cliente. E muito mais.

Então, uma montadora que queira se diferenciar pode oferecer vários serviços, num custo que não seja muito diferente do original. É uma decisão de marketing que só precisa de um parceiro tecnológico adequado. Há algum tempo mesmo os carros mais simples já possuem CANbus, uma rede de dados interna. Mais recentemente esses dados vêm sendo coletados para manutenção e, com o advento das placas wireless de transmissão e rastreamento, surgiram inúmeras possibilidades. A tendência é então acontecer a convergência para não se gastar duas vezes: os sistemas já vêm de fábrica, prontos para fornecer os serviços. É possível se pensar isso hoje porque o wireless é muito barato, tanto que qualquer vending machine pode ter um módulo desses!

Existe uma tendência em TI – que parece estar “contaminando” a vida – de se trabalhar com tecnologias orientadas a serviços. Então se você tem uma forma de trocar informações, pode prover transações de venda ou provisão de serviços, agregando valor. Mas quando se agrega um sistema como esse, a pergunta é se isso vai aumentar o preço final do produto, o que não é necessariamente verdade para os automóveis porque depois a empresa vai vender serviços de manutenção, rastreabilidade e também as informações para outros serviços como, por exemplo, verificar que você está numa estrada e avisá-lo sobre hotéis, restaurantes... E o produto – no caso, um carro – torna-se não mais que um meio, como um I-phone. A tendência é mesmo a tecnologia embarcada e as possibilidades que isso traz. Logo os carros terão conexões para outros acessórios que possibilitem outros serviços...


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