Com o crescimento cada vez maior no setor de automação
e instrumentação a ISA Show obtém a cada edição
números recordes de visitantes. Este ano o evento registrou
um aumento de mais de 40% em termos de exposição
ocupando dois pavilhões e com 140 stands expositores, mais
de 12 mil pessoas passaram pelo evento em três dias. Foi um
crescimento de 20% em termos de quantidade de expositores e público
de feira e congresso.
Além de apresentar tendências tecnológicas e
lançamentos de produtos, a ISA Show proporcionou uma ampla
integração entre usuários, fabricantes, prestadores
de serviços e profissionais do setor de automação
e instrumentação.
O evento ocorreu em um momento em que o setor de automação
industrial prevê uma projeção de crescimento
de 20% em relação a 2006, quando movimentou R$ 2,33
bi. Segundo o vice-presidente da ISA Distrito 4, Marcus Coester,
as tendências apresentadas na feira estão totalmente
na área de tecnologia. A comunicação
sem fio é um grande atrativo não só aqui, mas
no mercado de automação em geral. Os softwares de
gerenciamento de ativos e a questão ambiental, essa considero
a mais importante, são também algumas novidades.
O setor gera cerca de 4.600 empregos diretos e um número
significativo de indiretos em função das plantas cada
vez mais horizontalizadas, afirmou Coester .
O past president da ISA, Vitor Finkel destacou as participações
internacionais. Este ano a feira teve uma expansão
muito significativa, foram 8.342m², em dois pavilhões,
com a participação de executivos e profissionais de
vários países como Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha,
Argentina, Paraguai, e Venezuela.
A presença dos estudantes também foi grande:
só no segundo dia de feira, que chamamos de Dia do Estudante,
mais de 600 jovens se inscreveram para participar das palestras
do Congresso, ressaltou Finkel.
O Dia do Estudante tem como objetivo despertar o interesse dos futuros
profissionais de tecnologia pelo setor de automação
industrial. Segundo Coester, um dos maiores desafios atuais do setor
é a balança comercial que se mantém negativa.
No ano passado, as importações foram de US$
828,7mi contra apenas US$ 143,7mi em exportações
uma proporção de cinco para um.
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